Foram envolvidas 2 turmas de 8º ano. A meta estabelecida para a ação foi atingida, tendo a maioria dos alunos sido capaz de utilizar esquemas ou linguagem simbólica, mostrando o domínio de conceitos. A transposição do enunciado para desenho revelou-se uma estratégia facilitadora para a interpretação dos enunciados escritos do âmbito da química.

A ação promoveu o trabalho articulado entre docentes, apesar de se ter desenvolvido exclusivamente testada dentro da sala de aula e em momentos decorrentes da lecionação do conteúdo “Equações químicas”, tendo os exercícios sido desenhados pela professora titular das turmas. A aplicação da estratégia foi na professora bibliotecária que participou, como mais uma aluna da turma, em diferentes aulas da unidade didática acima referida. Sublinhe-se que a professora bibliotecária é da área de humanística, pelo que pode assumir o papel de aluna com pré-requisitos próximos dos alunos de 8º ano de físico-química. A partir de uma aula teórico prática a professora bibliotecária resolveu os exercícios propostos, com recurso ao desenho, atingindo o nível Muito Bom, comprovando-se a eficácia da ação. Seguidamente foi realizada uma reflexão sobre o processo e respetiva avaliação pelos docentes envolvidos para se chegar aos critérios a serem aplicados a esta nova forma de se “aprender” e demonstrar “competências”.

Observando diacronicamente os resultados das turmas, aferiu-se que cerca de 75% dos alunos atingiu o nível MB, tendo apenas 5% (3 alunos) ficado no nível insuficiente.