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LER+...
Nós adoramos a sensação de abrir um livro e começar uma viagem literária. A única coisa que adoramos ainda mais é ajudar os leitores a descobrirem livros inesquecíveis. Veja abaixo alguns dos nossos títulos recomendados.
Para ler em qualquer lugar...
Os nossos destaques
Estamos a ler...
BOCAGE, Maria Manuel Du- Antologia Poética. Faktoria de Livros, 2010
Livro ilustrado por André da Loba, com treze poemas em cada livro, treze poemas como treze luas, como os treze poemas do calendário lunar. A lua, esse ser cambiante que muda a sua face de espelho circular. Senhora das marés, astro da fecundidade. Ritmos lunares para dar medida ao tempo, ao tempo poético. Este livro convida-o a ler um poema por dia, ou por semana, ou mês lunar. Depois, pode deixá-lo a repousar numa estante, aberto na ilustração que quiser, que é, nem mais nem menos, a leitura que André da Loba fez das palavras do poeta, para deleite dos nossos olhos e do nosso olhar mais pessoal.
Estante de novidades
MARTINS, Isabel Minhós, Este Livro está a Chamar-te, Não Ouves? Planeta Tangerina, 2013
Menção Honrosa -Prémio António Quadros Literatura Infanto-Juvenil 2014 Não é nenhuma novidade que os livros têm vozes lá dentro. Algumas falam, outras cantam, outras gritam... e outras sussurram. Neste livro, há uma voz que chama os leitores com insistência, uma voz que ora se aproxima, ora se afasta, e que parece empenhada em fazer chegar os leitores a qualquer lugar. De quem será esta voz? E onde nos levará ela?
CARVALHO, Adélia. Elefante em loja de porcelanas. Tcharan, 2012
O que acontece quando um elefante entra numa loja de porcelanas? Quase toda a gente responderá da mesma forma, mas neste livro poderemos inverter a lógica do pensamento e perguntar ao contrário, ou seja: o que não acontece quando um elefante entra numa loja de porcelanas?
Miúdos a Ler
O nosso Clube de Leitura está a dar os primeiros passos com os alunos do 5º B e 5º C. Em breve estará disponível em: https://padlet.com/sandrabettencourt/6x92s0d6gpsqdjbk
A Rede de Bibliotecas Escolares e a revista VISÃO Júnior organizam anualmente a eleição na qual é dada a possibilidade às crianças e jovens de todas as escolas, de votarem no livro de que mais gostam, replicando os procedimentos e as normas de uma eleição real.
Este ano, 2020-2021, com as BE fisicamente fechadas, assumimos o projeto em modo digital, pelo que foi criado o blogue da campanha, que tem sido construído com a colaboração de todos os participantes: a BE, as professoras de Português e Cidadania e os alunos do 5º e 8º anos: Miúdos em Campanha.
Os nossos livros
Aquela nuvem e outras
Eugénio de Andrade
O poeta Eugénio de Andrade escreveu este livro de poesia com palavras, sons e versos que encantam os mais novos, porque lhes falam das coisas simples do mundo, transmitindo-lhes uma mensagem, um ensinamento.
Atividades para ler e ver:
Trinta por uma linha
Conjunto de trinta histórias que, segundo o próprio Autor, "andavam soltas por aí, à procura de uma oportunidade para se juntarem". Relidas e revistas, estão "prontas a usar", que é como quem diz que estão prontas para serem lidas e apreciadas.
António Torrado lê "A bolacha Maria".
Para ver e ouvir "A menina e o burro".
Para ver e ouvir "O rato e a lua".
Para ver e ouvir "Cão e gato"
A Charada da Bicharada
Alice Vieira
Poetisa e escritora de livros para a infância e juventude, diz-nos quem é na 1ª pessoa: Aqui.
Prémio Nacional de Ilustração - 2008 Alice Vieira leva-te a conhecer um mundo mágico, em que cada página encerra um enigma e esconde um habitante do reino da bicharada. Depois de leres cada um dos textos, descobre os animais que se escondem nas imagens e delicia-te com as descrições que te ensinam a reconhecê-los. Cada charada abre-te a porta para um mundo cheio de cores e fantasia, sempre com um ou mais animais à espreita.
A Leitura pela escritora: Aqui.
Descarregue aqui a lista de conjuntos existentes na BE do 1º ciclo: Lista.
A Arca do Tesouro
Alice Vieira
A Arca do Tesouro – Um Pequeno Conto Musical nasce do encontro das palavras de Alice Vieira com a música de Eurico Carrapatoso. Obra multimédia, é composta pelo livro ilustrado por João Fazenda e pelo CD, com narração de Luís Miguel Cintra, direção musical de Cesário Costa e interpretação da Orquestra Metropolitana de Lisboa. Foi relançada pela Caminho, em 2013. Uma menina chamada Maria e uma caixa azul são as protagonistas. A envolvê-las, andam: as palavras, ditas, caladas ou que ficam por dizer; o tempo atmosférico, ora rude, ora doce, e o tempo do relógio tirano a empurrar os adultos e as crianças; os desejos infantis a desafiarem, por vezes, a lógica adulta dos pais e das mães; a avó, elemento conciliador e infinitamente sábio; o gato cinzento, tesouro final a habitar a caixa de todos os segredos. Experiência mágica a de ler e ouvir esta obra que murmura “É hora de largar a voz de inverno.”
2027, PLANO - A Arca do Tesouro [Em linha], atual. 2021. [Consult. 7 abr. 2021]. Disponível em WWW:<URL:https://pnl2027.gov.pt/np4/aarcadotesouro.html>.
Quiz
Alice Vieira conta: Aqui.
EMCN | Um pequeno conto musical de Eurico Carrapatoso Aqui
Estudo em casa RTP: Aqui.
O Senhor de Seu Nariz
Álvaro de Magalhães
Um conjunto de cinco contos encantadores e divertidos, que também nos deixam a pensar. Há a história de um rapaz condenado a carregar desde a nascença um nariz do tamanho de um chouriço e que, aos poucos, transforma a sua desgraça em graça. Há também a história de quatro ladrões que são enganados por uma luz esverdeada que lhes falava ao ouvido. E a história de Pedro e Inês, que se queriam bem, mas se desencontraram durante a vida inteira (e na outra também). E a história do Senhor Pascoal, que deu a volta ao mundo à procura da felicidade e só a encontrou quando deixou de a procurar. E ainda a história de um homem ambicioso e agitado que não dava descanso ao seu anjo da guarda. Tanto quis e tanto andou, que acabou onde tinha começado.
Para ver e para ouvir: Aqui.
As Fadas Verdes
Matilde Rosa Araújo
Este é um livro de poesia de Matilde Rosa Araújo centrado na Natureza, na sua beleza e transformação. A Natureza é habitada por criaturas delicadas e cheias de vida, como a garça, a borboleta ou o rosmaninho, a romã, as flores do jacarandá. Essas criaturas são as Fadas Verdes, e são elas que nos falam de sentimentos e de vivências de uma forma original.
Guião de Exploração e as Fichas de Leitura propostas pela editora Bertrand.
Para criar com os poemas: Aqui.
Versos de Cacaracá
António Manuel Couto Viana
Anda daí e abre a porta a um mundo cheio de cor e de vida, onde irás encontrar miúdos divertidos e animais extrovertidos, barcos a velejar e fardas da cor do mar, peixinhos pouco simpáticos e pescadores sorumbáticos, burros motorizados e ratinhos assustados, pinceladas de Sol e golpes de anzol, insetos que tocam rabecão e um cação resmungão, animais que formam casais e muitas coisas mais. Vem conhecer este mundo nestas histórias contadas em verso e com a mestria das palavras de António Manuel Couto Viana e a alegria das imagens de Vasco Gargalo.
O livro, o autor e atividades: Aqui
Para ver e ouvir
O Menino da Lua e Corre, Corre Cabacinha
Alice Vieira
A página da escritora: Facebook
Acreditavam os antigos que tudo está escrito na Lua. Também, nesta primeira história, a Lua vai determinar o futuro de um menino que escapa de um destino de miséria e maus-tratos e acaba em filho de rei. A segunda história tem a ver com a esperteza de uma velha avó, que consegue escapar a um lobo esfomeado... Nesta colecção, Alice Vieira recria com talento histórias da tradição popular portuguesa. Nesta colecção, Alice Vieira recria com talento histórias da tradição popular portuguesa.
Livro recomendado pelo Plano Nacional de Leitura para o 2º ano de escolaridade, para leitura autónoma e leitura com apoio do educador ou dos pais.
Corre, corre Cabacinha contado pela escritora: Aqui
A Flor vai ver o mar
A Flor vai ver o mar é o primeiro volume de quatro narrativas versificadas, da autoria de Alves Redol, protagonizadas por uma flor e pelo seus companheiros de aventuras. História alegórica de uma amizade (mas duradoura e cúmplice) entre uma flor, um pau, uma rã, um cão e um boi, a narrativa em causa é ainda um texto que seduz pela linguagem, pelos jogos de palavras, pelas repetições e paralelismos, pelo ritmo e feitos sonoros, aproximando-se, por esta via, do universo das rimas infantis com as quais reparte as vertentes lúdica e melódica. O texto também dá conta da irresistível atracção das personagens por outras paisagens e ambientes, neste caso os marítimos, levando-as a ultrapassar as suas limitações físicas. | Ana Margarida Ramos
Para ouvir o conto
A maior flor do mundo
José Saramago
E se as histórias para crianças passassem a ser de leitura obrigatória para os adultos? Seriam eles capazes de aprender realmente o que há tanto tempo têm andado a ensinar?
José Saramago
Estudo em casa RTP
O filme narrado por José Saramago: Aqui.
Masculino e feminino com A maior flor do mundo
Dentes de Rato
Agustina Bessa-Luís
«Lourença tinha três irmãos. Todos aprendiam a fazer habilidades como cãezinhos, e tocavam guitarra ou dançavam em pontas dos pés. Ela não. Era até um bocado infeliz para aprender, e admirava-se de que lhe quisessem ensinar tantas coisas aborrecidas e que ela tinha de esquecer o mais depressa possível. O que mais gostava de fazer era comer maçãs e deitar-se para dormir. Mas não dormia. Fechava os olhos e acontecia-lhe então uma aventura bonita, e conhecia gente maravilhosa. Eram as pessoas que ela via no cinema ou que ela já tinha encontrado em qualquer parte, mas que não sabia quem eram. Não gostava de ninguém que se pusesse entre ela e a imaginação, como um muro, e a não deixasse ver as coisas de maneira diferente.»
Documentário "Agustina Bessa-Luís - Nasci Adulta e Morrerei Criança"
Bichos, Bichinhos e Bicharocos
Sidónio Muralha
Esta é uma reedição muito especial: vamos ouvir pela primeira vez as três canções escritas pela musicóloga Francine Benoit sobre os poemas de Sidónio Muralha, mais de sessenta anos depois de impressas em papel. Para esta 3.ª edição em cuidado fac-símile da obra original, foram gravadas em CD por um coro com mais de 140 crianças dos Jardins-Escolas João de Deus em Lisboa (Estrela, Alvalade e Olivais). Uma estreia absoluta. Razão de sobra para redescobrirmos, e darmos a descobrir aos mais novos, este extraordinário pequeno livro que fez parte da infância de muitos de nós. Os deliciosos poemas de Sidónio Muralha, musicados por Francine Benoit, deram também o mote a Júlio Pomar para, então com 23 anos, criar dezenas de ilustrações inesquecíveis: os macacos com o espelho em cacos, os grilos grilões, o papagaio que faz banzé, o sapo sapinho doutor… «Nada sei da história deste livro, que tem mais ou menos a minha idade. Sei apenas que é um livro maravilhoso, escrito a seis mãos sobre oito bichos e uma estrelinha, que é uma espécie de bichinho no céu, porque tem, assim me ensinaram, luz própria e cintilante. […] Se os poemas são de uma imaginação mágica, a verdade é que são também as ilustrações de Júlio Pomar que tornam este livro único e precioso e que justificam plenamente esta ressurreição editorial.» Do prefácio de João Lobo Antunes para a 2.ª edição, 2010
Bichinho de conta: a música
Jogo de correspondências "Joaninha"
O rouxinol e sua Amada
Sidónio Muralha
Neste livro, Sidónio Muralha reúne um conjunto de poemas em que se apresentam aves, insetos e animais domésticos. O poeta retrata cada um dos bichos de uma forma carinhosa e, ao mesmo tempo, divertida. As páginas finais contêm informações sobre cada um dos animais presentes na obra.
Para ler e escutar alguns poemas e cantos: aqui.
Contos de Andersen
Hans Christian Andersen
Notáveis pela capacidade descritiva e profunda sensibilidade, os seus contos transmitem-nos lições subtis sobre diversos aspetos do comportamento humano: a hipocrisia em O Fato Novo do Imperador, a compaixão em A Rapariguinha dos Fósforos, a necessidade da esperança em O Patinho Feio ou o poder da amizade e da coragem no admirável A Rainha da Neve... Do mestre dinamarquês, a presente edição reúne 156 contos, dos mais populares aos menos conhecidos, dos mais alegres aos mais sombrios, mas sempre fascinantes para gerações sucessivas de leitores.
O Texto
Fichas de Leitura da Porto Editora: Aqui.
A página oficial do Museu Hans Christian Andersen, em Odense (só em inglês ou dinamarquês).
O Patinho feio, filme RTP Ensina
A princesa e a ervilha, filme
A Ilha do Tesouro
Robert Louis Stevenson
É numa noite de dezembro que uma faroleira descobre um velho livro num baú que dera à costa. As letras douradas do título estão quase apagadas, as páginas cobertas de bolor são ilegíveis; só o papel das ilustrações resistiu... De súbito, essas imagens ganham vida e, um após outro, os heróis do livro contam à jovem a sua fabulosa história!
A Ilha do Tesouro
Robert Louis Stevenson
Esta é a história comovente de Zezé, um menino de seis anos nascido no seio de uma família muito pobre. Zezé é inteligente, sensível e criativo, mas muito endiabrado. Carente do afeto que não encontra junto do pai e da mãe, mais preocupados em sobreviver a cada dia, o menino perde-se nas ruas, onde só lhe dá para inventar travessuras.
Tendo aprendido demasiado cedo a dor e a tristeza, Zezé acaba por usar o mundo da sua imaginação para fugir da realidade da vida: toma por confidente um pé de laranja lima, a que chama Xururuca e ao qual revela os seus sonhos e desejos. Será nesta fantasia que Zezé vai encontrar a alegria de viver e a força para vencer as suas adversidades. O Meu Pé de Laranja Lima é a obra maior de José Mauro de Vasconcelos, um dos grandes nomes da literatura brasileira. Um livro que urge descobrir, ou reencontrar, e que é aclamado como um dos mais importantes livros juvenis em língua portuguesa
Auto da Índia
Gil Vicente
Em pleno apogeu dos Descobrimentos portugueses, parte uma armada do Cais do Sodré, rumo à Índia, cheia de homens que procuram fortuna. Ficam em terra, sozinhas e abandonadas à sua sorte, as mulheres. O que fazem estas na ausência dos maridos? E conseguirão eles regressar com a riqueza por que lutaram? Diverte-te com esta primeira farsa de Gil Vicente e descobre a crítica que encerra.
#estudo em casa aula 1 e aula 2
Auto da Índia
Gil Vicente
Depois de falecerem, um Fidalgo, um Onzeneiro, um Parvo, um Sapateiro, um Frade, uma Alcoviteira, um Corregedor, um Procurador, um Enforcado e quatro Cavaleiros chegam a um cais e encontram um Anjo e um Diabo que os transportarão ao seu derradeiro destino: o Paraíso ou o Inferno! O que dizem ao Anjo para o convencerem a levá-los para o desejado Paraíso? Como tentam fugir ao Diabo? E o que realmente terão feito em vida para merecem um ou outro destino…?
Amor de Perdiçãio
Camilo de Castelo Branco
O romance proibido de Simão Botelho e Teresa de Albuquerque, com Mariana da Cruz a formar um triângulo amoroso com final trágico, é inspirada na vida do próprio autor, Camilo Castelo Branco, também ele protagonista de um amor impossível.
"O Amor de Perdição" - RTP Ensina
A Farsa
Raul Brandão
A Farsa conta a história de Candidinha, um velha marginalizada pela sociedade, que decide, sob a farsa da submissão e da simpatia, promover a discórdia, o ódio e a maldade entre aqueles que a rodeiam.
"Há existências inúteis, para quem a vida se reduz ao estreito âmbito formado pelas paredes que as cercam. Vivem por hábito. Sabem apenas exprimir-se com seis palavras rançosas. São um misto de papelada, de números de ideias estúpidas e vãs, de frases gastas e falsas."
Publicada em 1903, “A Farsa” de Raul Brandão é, possivelmente, a sua obra que mais se aproxima da estrutura narrativa de um romance convencional. Não deixa, no entanto, à semelhança das outras obras do autor, de ser uma obra de carácter expressionista, marcada pelas correntes do Simbolismo e Decadentismo.
Memórias póstumas de Brás Cubas
Machado de Assis
Publicado em 1881, "Memórias Póstumas de Brás Cubas" é considerada uma das obras mais inovadoras da literatura brasileira e o romance mais marcante da vasta obra de Machado de Assis. Narrado na primeira pessoa por um «defunto autor» e dedicado «ao verme que primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver», este livro retrata a escravidão, a doença, o amor e a estratificação social através de um improvável e irónico enredo, e marca o início do Realismo no Brasil.
Novelas do Minho
Camilo de Castelo Branco
Entre 1875 e 1877 Camilo Castelo Branco deu à estampa os oito títulos de As Novelas do Minho: Gracejos Que Matam, O Comendador, O Cego de Landim, A Morgada de Romariz, O Filho Natural, Maria Moisés, O Degredado e A Viúva do Enforcado.
Mais do que um retrato minhoto é a descrição do Portugal contemporâneo de Camilo, num registo realista, satírico e crítico, onde o bucolismo idílico cede o lugar à dura realidade.
Com nota editorial e discreto aparato crítico, este volume da Edição Crítica de Camilo Castelo Branco, tem edição de Ivo Castro e Carlota Pimenta.
«A melhor arte da novela breve, recapitulação e reafirmação do mundo de Camilo: ou a mais acessível coletânea de comprovantes de que o romanesco camiliano não é propriamente minhoto.» Abel Barros Baptista
"Maria Moisés" - Roteiro
Húmus
Raul Brandão
É o primeiro romance existencialista português que inclui traços do expressionismo literário. Trata-se de um romance-monólogo, centrado em dois monólogos interiores: o primeiro orador, sem nome, e o seu alter-ego – um filósofo lunático chamado “Gabiru”. Ambos registam a vida que decorre numa pequena vila, ao longo de um ano, exprimindo o que veem e o que sentem, em perspetivas diferentes, expondo assim a contradição entre o mundo aparente e o autêntico.
Sonetos
Florbela Espanca
Treze poemas em cada livro, treze poemas como treze luas, como os treze poemas do calendário lunar. A lua, esse ser cambiante que muda a sua face de espelho circular. Senhora das marés, astro da fecundidade. Ritmos lunares para dar medida ao tempo, ao tempo poético.
Este livro convida-o a ler um poema por dia, ou por semana, ou mês lunar. Depois, pode deixá-lo a repousar numa estante, aberto na ilustração que quiser, que é, nem mais nem menos, a leitura que Joana Rêgo fez das palavras da poeta, para deleite dos nossos olhos e do nosso olhar mais pessoal.
Fei Luís de Sousa
Almeida Garrett
Frei Luís de Sousa é um drama em três atos de Almeida Garrett, estreado em 1843 e publicado em 1844 com notas do autor, baseado livremente na vida de Frei Luís de Sousa, nome adotado por frade Manuel de Sousa Coutinho.
Drama é considerado a obra-prima do teatro romântico e uma das obras-primas da literatura portuguesa.
O enredo, inspirado na vida do escritor seiscentista Frei Luís de Sousa, de seu nome secular D. Manuel de Sousa Coutinho, tem como pano de fundo a resistência à dominação filipina.
Na célebre memória "Ao Conservatório Real" que acompanha a peça, Garrett critica o modo como na sua época se pretende fazer o drama, com um excesso de violência e de imoralidade, e alega ter desejado "excitar fortemente o terror e a piedade", usando de contenção e simplicidade.
Cesário Verde Antologia Poética
Cesário Verde
Menção Especial Prémio Nacional de Ilustração - 2011. Ilustração de José Manuel Saraiva.
Treze poemas que, idealmente, deverão ser tidos como emblemáticos no universo das obras poéticas dos autores, sobretudo o primeiro, o que abre a antologia e lhe dá o rosto, desvelando o poeta. Muito talentosamente, o ilustrador soube captar nesta obra a extraordinária plasticidade poética de Cesário Verde (Lisboa, 1855 - Paço do Lumiar, 1886) cujos versos, prosaicos e impressionistas, concretos e sugestivos, retratem eles o amor ou a mulher, a cidade ou o campo, seus cenários de eleição, abriram caminho ao modernismo e ao neorrealismo, influenciando poetas como Pessoa, Mário de Sá-Carneiro ou António Nobre.
Falar Verdade a Mentir
Almeida Garrett
Treze poemas em cada livro, treze poemas como treze luas, como os treze poemas do calendário lunar. A lua, esse ser cambiante que muda a sua face de espelho circular. Senhora das marés, astro da fecundidade. Ritmos lunares para dar medida ao tempo, ao tempo poético.
Este livro convida-o a ler um poema por dia, ou por semana, ou mês lunar. Depois, pode deixá-lo a repousar numa estante, aberto na ilustração que quiser, que é, nem mais nem menos, a leitura que Joana Rêgo fez das palavras da poeta, para deleite dos nossos olhos e do nosso olhar mais pessoal.
Viagens na minha terra
Almeida Garrett
"Viagens na Minha Terra", de Almeida Garrett, junta vários estilos literários no relato de uma viagem de Lisboa a Santarém. Muito mais do que uma crónica de viagem, é sobretudo uma reflexão sobre Portugal do século XIX e um marco na literatura portuguesa.
Publicada em 1846 a obra aborda a jornada a Santarém em diferentes planos e, por isso, Garrett chamou-lhe “Viagens” e não “Viagem”. Para além do percurso físico, narra a história de quatro personagens que retratam o próprio país dividido por uma guerra civil.
Carlos estuda em Coimbra, parte para Inglaterra e regressa a Portugal para se juntar a um dos exércitos em confronto numa guerra fratricida. Joaninha, prima de Carlos, com uma beleza suave, é o símbolo da pureza e uma bandeira de paz entre os combatentes. A avó de ambos, Francisca, simboliza o país envelhecido, que ama os seus filhos mas é incapaz de fazer alguma coisa por eles a não ser sofrer. Frei Dinis, entre o bem e o mal, e que, no auge do drama, se descobre ser pai de Carlos.
Lendas e Narrativas
Alexandre Herculano
As Lendas e Narrativas de Alexandre Herculano foram publicadas em dois volumes, em 1851. Trata-se de uma coletânea de textos de carácter diversificado, publicados entre 1839 e 1844 nas revistas O Panorama e A Ilustração. No prefácio, Herculano considera as pequenas narrativas "monumentos dos esforços do autor para introduzir na literatura nacional um género amplamente cultivado, nestes nossos tempos, em todos os países da Europa", esperando que venham a constituir "a sementinha donde proveio a floresta", "um marco humilde e rude" na história literária portuguesa.
Os Maias
Eça de Queirós
Os Maias encerra uma crónica de costumes, retratando, com rigor fotográfico e muito humor, a sociedade lisboeta da segunda metade do século XIX.
Trata-se da obra-prima de Eça de Queirós, publicada em 1888, e uma das mais importantes de toda a literatura portuguesa.
Vale principalmente pela linguagem em que está escrita e pela fina ironia com que o autor define os caracteres e apresenta as situações. É um romance realista (e naturalista), onde não faltam o fatalismo, a análise social, as peripécias e a catástrofe próprios do enredo passional.
A obra ocupa-se da história de uma família (Maia) ao longo de três gerações, centrando-se depois na última geração e dando relevo aos amores incestuosos de Carlos da Maia e Maria Eduarda.
Mas a história é também um pretexto para o autor fazer uma crítica à situação decadente do país (a nível político e cultural) e à alta burguesia lisboeta oitocentista, por onde perpassa um humor (ora fino, ora satírico) que configura a derrota e o desengano de todas as personagens.
O livro
Grandes livros
Os Maias de Eça de Queirós: RTP Ensina
A série de TV
Quiz
A Relíquia
Eça de Queirós
Romance saído em folhetins na Gazeta de Notícias, cuja epígrafe se tornou célebre – “Sobre a nudez forte da verdade, o manto diáfano da fantasia” – por sintetizar a aliança entre realismo e imaginação, naturalismo e fantástico, patente na obra. Da intriga central – a viagem de Teodorico à Terra Santa, de onde traz, não a relíquia que prometera à tia beata, mas sim, por lapso, a camisa de dormir de uma amante – sobressai o sonho ou a viagem no tempo do protagonista, que, acompanhado pelo seu erudito amigo, Dr. Topsius, assiste à pregação, julgamento e morte de Jesus. A obra, que exalta a figura humana de Cristo, como paradigma de amor e de bondade, foi considerada herética pelos setores mais conservadores, por questionar a divindade de Cristo.
O livro
A adaptação a teatro
Sermão de Sto. António aos peixes
Padre António Vieira